domingo, 7 de julho de 2013

Dia 15 de maio de 2012 houve a 1ª reunião e criação do grupo de escoteiros da cidade de Viçosa/RN

Neste  dia 15 de maio na cidade de Viçosa RN  realizou-se o 1° encontro para a fundação  do 1° Grupo de Escoteiros da cidade, estiveram  presentes os instrutores de cidade Pau dos Ferros - RN, neste primeiro encontro ficou escolhido o nome grupo, que ira se chamar “ Varonis” que  siguinifica , forte e respeitado.
O segundo encontro esta marcado para o próximo dia 29 de maio (uma terça feira), é muito importante salientar a importância da criação desse grupo em nossa cidade por vários motivos, uma instituição que é de integra moral, educacional e disciplinar.


Como funciona um Grupo Escoteiro
Passo a passo, fonte http://www.escoteiros.org/

Mais informações em www.escoteiros.org
1. Introdução
O Escotismo é um movimento educacional de jovens, que complementa a função da Família, da Igreja e da Escola, contando com a colaboração de adultos voluntários. Os adultos que são os
Escotistas (os Chefes) ou os Dirigentes(os Administradores), de forma alguma necessitam ter sido escoteiros(as) em sua juventude. O importante para o Movimento Escoteiro é contar com a experiência dos adultos, de forma a possibilitar às crianças e jovens sob sua orientação desenvolver da melhor maneira possível suas plenas potencialidades físicas, intelectuais, sociais, afetivas, espirituais, e de caráter, que são os Objetivos Educacionais do
moderno Programa Escoteiro (atualmente denominado Programa de Jovens).
O Escotismo não deve ter nenhum vínculo político-partidário. O Escotismo valoriza a participação de pessoas de todas as origens sociais, raças e crenças, de acordo com o Propósito, os Princípios e o Método Escoteiro concebidos pelo seu fundador, o inglês Lord Robert Stepheson
Smith Baden-Powell.
2. Como se Faz Escotismo?
O Método Escoteiro caracteriza-se pela Aceitação da Promessa e da Lei Escoteira, que leva a criança ou o jovem a refletir sobre seus pensamentos e ações; pelo Aprender Fazendo, onde o aprendizado pela prática valoriza a autonomia e a individualidade do educando; pelo Sistema de Patrulhas, que desperta e desenvolvem a responsabilidade, a disciplina assumida voluntariamente e a capacidade tanto para cooperar como para liderar, características fundamentais para a vida futura do jovem.
O quarto ponto do Método visa atender às necessidades de “queima de energia” da turma, além de guiar o planejamento dos adultos nas reuniões, excursões, acampamentos, atividades comunitárias, etc, são as Atividades Progressivas, Atraentes e Variadas, compreendendo:
- jogos;
- habilidade e técnicas úteis, estimuladas por um sistema de distintivos;
- vida ao ar livre e em contato com a Natureza;
- interação com a Comunidade;
- mística e ambiente fraterno.
- desenvolvimento pessoal com orientação individual;
- a realidade e o ponto de vista dos jovens;
- a confiança nas potencialidades de cada jovem;
- o exemplo pessoal do adulto;
- Seções com um número limitado de jovens e faixa etária própria.
RAMOS
O Escotismo está organizado em Ramos, que se distinguem por programas e atividades diferentes, dentro da mesma metodologia escoteira:
a - Ramo Lobinho, para meninos e meninas de 7 a 10 anos, divididos em grupos de no
mínimo 4(quatro) e no máximo 6(seis) crianças, podendo ser mista. Este grupo de lobinhos(as) é
denominado Matilha, e cada uma tem um nome referente a uma determinada cor de um lobo. Assim temos a matilha marrom, a matilha preta, a matilha branca, a matilha cinza, a matilha
amarela, ou a matilha vermelha. Temos desse modo a Alcatéia de Lobinhos, que deve ter no máximo 4(quatro) matilhas, ou 24 lobinhos(as). É recomendável que para cada grupo de 6(seis) lobinhos(as) se tenha um adulto atuando na Alcatéia. Sabemos da dificuldade de contar com 4(quatro) escotistas na seção, mas com certeza, menos de 2(dois) escotistas atuando na Alcatéia não consegue aplicar de modo eficaz o Método Escoteiro. O lema do lobinho é Melhor Possível.
b - Ramo Escoteiro, para rapazes e moças de 11 a 14 anos, que são os Escoteiros e as
Escoteiras, que são divididos em grupos de no mínimo 6 (seis), ou até 5(cinco) em casos extremos, e no máximo 8(oito) crianças, podendo ser mista. Este grupo de escoteiros (as) é denominado Patrulha, e cada uma tem um nome referente a um determinado animal. Assim temos a patrulha lobo, a patrulha castor, a patrulha maçarico, a patrulha leão, a patrulha águia, etc. A Tropa Escoteira deve ter no máximo 4(quatro) patrulhas, ou 32(trinta e dois) escoteiros(as). É recomendável que a tropa possa contar com 4(quatro) escotistas na seção, mas nunca menos de 2(dois) escotistas, porque, como no caso da Alcatéia, não se conseguirá com certeza aplicar eficazmente o Método Escoteiro. O lema do escoteiro é Sempre Alerta.
c - Ramo Sênior, para rapazes (Seniores) e moças (Guias) de 15 a 17 anos, divididos em patrulhas de no mínimo 4(quatro), e no máximo 6(seis)jovens. A Patrulha Sênior / Guia tem um nome referente a um acidente geográfico ou uma figura ou situação importante da história. Assim podemos ter a patrulha D. Pedro II, a patrulha Everest, a patrulha Morro do Corcovado, a patrulha
Guarani, etc.. A Tropa Sênior / Guia deve ter no máximo 4(quatro) patrulhas, ou 24(vinte e quatro)
membros. O lema do sênior / guia também é Sempre Alerta.
d - Ramo Pioneiro, para rapazes e moças de 18 a 21 anos (incompletos), denominados
Pioneiros. No ramo pioneiro as patrulhas são substituídas por Grupos de Interesse.
O lema do pioneiro é Servir.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Nestes intervalos abertos, a passagem de um Ramo para o seguinte pode ser feita quando o Lobinho contar de 10 a 11 anos, o Escoteiro de 14 a 15 anos e o(a) Sênior / Guia de 17 a 18 anos, levando em conta as características individuais de cada criança ou jovem. Com relação ao número limitado de membros na alcatéia e na tropa, ou à média ideal de 01(um) adulto para cada 6(seis) crianças ou jovens, vale a pena registrar que o próprio Baden- Powell, fundador do Escotismo, dizia não conseguir liderar sozinho mais que 16(dezesseis) rapazes. Alguns que se julgam capazes de lidar com um número maior que este, logo descobrem a enorme diferença entre comandar e EDUCAR.
Infelizmente também acontecem com freqüência certos equívocos de aplicação do Escotismo como: utilização de ordem unida, exercícios físicos intermináveis, disputas de corridas longas e cansativas sem planejamento ou critérios, e tantas outras atividades geralmente desprovidas de qualquer objetivo educacional. Deve-se evitar estas distorções, bastando se preparar adequadamente para simplesmente aplicar o Método Escoteiro.
MODALIDADES
O Escotismo também se organiza em Modalidades, a saber:
a - Modalidade Básica, em que predominam as atividades em terra e o ambiente mateiro;
b - Modalidade do Mar, em que predominam as atividades orientadas para a
especialização em marinharia e ambiente náutico; e
c - Modalidade do Ar, em que predominam as atividades orientadas para a
especialização em aviação e ambiente aeronáutico.
As ênfases educativas das Modalidades do Mar e do Ar são exclusivas e próprias dos Ramos Escoteiros e Sênior, ou seja, nos Ramos Lobinhos e Pioneiro não se desenvolvem as
Modalidades do Mar e do Ar.
FALSAS INTERPRETAÇÕES
A União dos Escoteiros do Brasil (UEB) não apóia nem permite falsas interpretações, falsas apresentações e falsas aplicações do Escotismo, quer como escola de combate ao
analfabetismo, ou de instrução de primeiro grau, quer como forma de organização interna em escolas, orfanatos, internatos ou asilos, quer como instituição de caridade para crianças pobres,
quer como solução para problemas de menores abandonados, desvalidos ou delinqüentes, quer como instituição pré-militar, paramilitar ou militarizada. Reconhece, no entanto, que o Método
Escoteiro é um elemento auxiliar de educação que pode ser útil às instituições acima mencionadas.
PARTICIPAÇÃO VOLUNTÁRIA
A UEB não admite nem permite:
a - o uso do uniforme ou do traje escoteiro como vestimenta diária adotada por qualquer
outra instituição;
b - qualquer forma de obrigatoriedade em ser membro do Movimento Escoteiro dentro de
instituições ou para nelas ingressar; e
c - qualquer forma de pressão sobre os jovens ou seus pais, exercida por parentes,
superiores hierárquicos ou quaisquer outras pessoas, visando levar os jovens a
ingressarem no Escotismo contra sua vontade.
3. As Reuniões das Seções e Outras Atividades
OS ENCONTROS SEMANAIS
Semanalmente as seções dos Grupos Escoteiros(a alcatéia de lobinhos, as tropas escoteira e sênior / guia e o clã de pioneiros) deverão se reunir na sede ou em local prédeterminado,
para realizar suas atividades previamente planejadas. É fundamental reunir-se com as seções com uma programação já definida, para que haja maior probabilidade de que sejam
alcançados os objetivos educacionais.
UM LOCAL APROPRIADO PARA AS REUNIÕES
Uma das coisas mais importantes para o êxito das seções do Grupo é obter um local de reuniões, uma sede que os próprios jovens possam arrumar e decorar. Haverá grande vantagem inicial se os jovens puderem contar com uma sede própria e esta possibilidade deve ser estudada desde o começo.
ATIVIDADES EXTERNAS
Pelo menos uma vez por mês deve-se fazer uma atividade externa com a turma.
Acampamentos, excursões, acantonamentos e bivaques são atividades sempre bem vindas e que
causam grande sucesso entre os membros do Grupo. Não devemos nos esquecer, no entanto que atualmente nossos jovens são bastante urbanos, o que nos leva também a realizar atividades típicas da vida das cidades.
Podemos assim promover visitas com objetivos educacionais bem definidos em orfanatos, hospitais, corpo de bombeiros, estações de tratamento d’água, e tantas outras instituições que se prestem a conscientizar a turma das questões referentes à vida das comunidades urbanas.
Participação em campanhas de vacinação, coleta de agasalhos e alimentos para distribuição entre a população carente, colaboração em atividades escolares, da prefeitura municipal, de igrejas, e tantas outras atividades onde o movimento escoteiro possa ser visto e identificado como um grupo de jovens atuantes, organizados, disciplinados e sempre dispostos a colaborar. Isto eleva a auto-estima dos escoteiros e mostra à comunidade a alegria, o dinamismo e a presteza do Escotismo.
4. Os Adultos e o Movimento Escoteiro
A direção de qualquer organismo do movimento escoteiro deve ser desempenhada por adultos com reputação, caráter e atitudes que possam servir de exemplo e modelo para as crianças e jovens do Grupo Escoteiro. Um desinteressado espírito de serviço, vontade e
curiosidade em tentar entender o perfil de crianças e jovens, propensão em aprender várias técnicas de como colaborar para a educação em geral facilitam a ação do adulto. Não é de forma
alguma necessário que o futuro chefe ou dirigente tenha sido escoteiro quando jovem. De uma maneira geral não existe nenhum conhecimento ou técnica especial que seja necessário dominar
para ser um bom educador no movimento escoteiro. O importante mesmo é que ele saiba ganhar a simpatia e o respeito da turma e esteja sempre disposto a aprender, quer seja na literatura, com
outros companheiros do movimento, com seu assessor pessoal (um companheiro que esteja a mais tempo no Movimento e que seja nomeado pela diretoria do Grupo para acompanhar o jovem
escotista em sua formação), e principalmente com os jovens, que são uma fonte inesgotável de energia que nos revigora constantemente.
Os pais são parceiros importantíssimos na vida do Grupo Escoteiro. Para começar, antes do membro ser admitido no Grupo é indispensável obter a permissão dos pais ou responsáveis.
Isto, sempre que possível, deve ser feito não por correspondência, mas pessoalmente, normalmente na sede do Grupo.
Visitas, quando possível, às residências dos membros juvenis, sempre causam ótimos resultados.
Deve-se sempre buscar contar com o apoio dos pais, sem exagerar nas colaborações a eles solicitadas. Assim, pode-se solicitar sua ajuda no transporte de crianças e jovens em
atividades externas com seus carros, realizar palestras de sua especialidade (enfermeiras, eletricistas, músicos, pedreiros, costureiras, etc.), colaborar em atividades para angariar fundos como festas de barraquinhas, quermesses, almoços, etc. Ou ainda participar de funções burocráticas, atuando como dirigentes nas gestões financeiras, administrativa ou patrimonial, por
exemplo, o que com certeza dará uma força especial ao Grupo. Não raramente acontece de pais se tornarem chefes (escotistas). Mas é bom ter o devido cuidado para não forçá-los a ocuparem
funções que não estejam preparados ou que não possam ou não queiram exercer.
5. Um assunto delicado: Finanças
Para o desenvolvimento e aplicação do Método Escoteiro nos dias de hoje, necessita-se
de fundos para fazer face às despesas diversas, tais como: material para trabalhos manuais,
equipamentos para jogos, equipamento de sede, material de campo, livros, etc. De um modo geral,
as entidades mantenedoras e / ou patrocinadoras de Grupos Escoteiros como associações
diversas, escolas, igrejas, unidades militares, etc., fornecem o local para o funcionamento do Grupo, quase sempre franqueando o uso de água e luz, mas dificilmente destinando recursos
financeiros regulares para o Grupo. Outras contribuições em dinheiro quando acontecem quase sempre duram poucos, e são geralmente associadas a interesses específicos, ou amizades com
empresários, instituições, etc. Sendo assim, o Grupo Escoteiro deve desde o início trabalhar com a idéia de buscar recursos próprios, bem como a melhor forma de empregá-lo.
A Assembléia de Grupo deve aprovar receitas tais como contribuições mensais dos membros ativos e de antigos Escoteiros, e autorizar busca de doações do comércio local, da própria entidade patrocinadora / mantenedora, dos clubes de serviços, e a realização de eventos com objetivo de captação de recursos como rifas, sorteios, vendas de material reciclável,
churrasco, feijoadas, festival de sorvete, festas de barraquinhas, bailes, etc. Não existe uma forma pré-estabelecida pela UEB para a sistemática de arrecadação dos Grupos. Esta sistemática deve
ser compatível com a realidade de cada Grupo. O importante para um controle eficaz é que todas as entradas sejam registradas
através de documentos. Despesas que podem surgir no Grupo:
Despesas com Ordenados (Salários) - São compromissos com empregados registrados em carteira: caseiro, zelador, secretário, pedreiro e outros empregados.
Despesas com Encargos Sociais - São compromissos decorrentes da contratação de empregados.
Despesas com Impostos e Taxas - São compromissos necessários para que o Grupo se torne operacional: luz, água, telefone, e impostos. Estas despesas são consideradas fixas, pois
independem do Grupo estar ou não em atividade.
Despesas de Manutenção - São compromisso para manter o patrimônio em condições de uso: material de limpeza, material para manutenção da sede e recuperação de material de
campo. Despesas Gerais - São compromissos decorrentes das atividades: materiais de expediente, materiais de cantina, materiais para as seções, treinamento de chefes e dirigentes, do
registro anual dos membros na UEB, taxas mensais dos membros para a manutenção da Região. Despesas de Investimento - São compromissos decorrentes de: construção ou
ampliação da sede, compra de equipamentos ou máquinas. Estes compromissos são caracterizados por sua flexibilidade:
podem ser postergados, ter prazos dilatados ou cancelados.
As despesas decorrentes de: ordenados encargos sociais, impostos, taxas, manutenção e gerais ocorrem de forma permanente e devem, preferencialmente, serem custeadas por receitas fixas.
As despesas de investimentos podem ser custeadas por receitas extraordinárias ou receitas fixas, da mesma forma que as demais despesas.
6. Providências para fundar um Grupo Escoteiro
A primeira providência para quem deseja fundar um Grupo Escoteiro é buscar as informações oficiais que podem ser encontradas na Internet (www.uebms.org) – site oficial da
Região Escoteira de Mato Grosso do Sul, ouwww.escoteiros.org.br – site oficial da União dos Escoteiros do Brasil (UEB). No documento Manual de Procedimentos para Implantação de um Grupo Escoteiro, disponível no site da Região MS, encontram-se detalhadas as providências a serem tomadas, para possibilitar ao Grupo iniciar corretamente e de modo organizado seus primeiros passos. O Escritório da Região Escoteira de Mato Grosso do Sul funciona de segundafeira a sexta-feira em horário comercial, à Rua Bergeron, 182 – Campo Grande - MS – CEP79012- 514, telefone (67)3352 3632, e está à disposição para informações e esclarecimentos.




Comissão Regional de Crescimento.

Fonte: Na Hora RN

Postagem: Antonio Elizaias


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